segunda-feira, 1 de março de 2010

E as mãos eram dadas...


Esta noite tive um sonho. E no sonho, eu vivia em uma cidadezinha chamada “Respeitrópolis” . Nesse sonho ninguém precisava se omitir, nem dar explicações do porque ser feliz. Não existia maldade nos olhos dos outros. As mãos eram dadas, os beijos realizados, mas no sonho, isso acontecia em publico. E ninguém olhava torto. E não se zombava. E não discriminavam. Porque no sonho, bastava amar pra poder estar juntos. Em “Respeitrópolis” valia dançar homem com homem, e mulher com mulher. Valia até mesmo dançar homem com mulher. Porque não? Valia ser feliz. Valia viver. Nesse sonho não existia ‘diversidade’, porque todos eram iguais perante o amor. As pessoas respeitavam o arco-íris. Porque a cor não importava. O gênero muito menos. O que importava, era apenas o sorriso sincero. A beleza do viver. A humildade de poder ser feliz. E deixar que o próximo também pudesse fazer sua escolhas, mesmo que a escolha fosse também ser feliz. De repente acordei. Olhei pela janela e vi que aquilo era só um sonho. Pensei em voltar a dormir. Desisti. Resolvi sair na rua, e transformar esse sonho em realidade.

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